O realismo da tua presença
O impressionismo da tua lealdade
Consequentemente, o simbolismo da estética perturberante, que é dada gratuitamente pela sociedade, assim imposta, como a verdade...
Essa fugaz verdade, nua e desprovida de defesas.
Experimento a tua dor... gosto!
Rasgas as páginas do meu jornal
Destróis tudo quanto me pertence
Roubas-me o espírito, a alma fica dorida comigo.
A mágoa assombra-me
És leve e subtil, mas cruel.
Deixas o pó, eu sigo os rastos escritos e controversos do teu invejoso ser. Cedo me perco, és vazio, frio, vegetal.
És crú... sem cor!
As minhas formas femininas seduzem o teu ego cheio, que pequeno se torna. Desejas o corpo, o sangue quente, o pecado prazeroso que nunca saborearás.
Pobre, pobre te mostras sem razão, sem conteúdo visível ao toque.
Cruzo os dedos, lanço um beijo em falso!
Espero em bicos dos pés, arrancas-me o chão, fico cruelmente suspensa, o sangue arrefece no meu corpo, fico fria, como tu, vegetal, insensível, mortal...
E são estas as palavras soltas que me soltam...