domingo, 9 de dezembro de 2007

some kind of feeling

Assombra-me a sonolência constante
E de um passo estou distante
Do algo que me vem acordar.

Ofereces-me fitas de cetim
E com todo o teu engenho
Despertas o melhor que há em mim.

Esperam-me floridos campos,
Perfumes diversos, conforto abundante
E de tudo isto diante
Prostrada estou com todo este encanto.

Maravilhas me fazes sentir.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007


Correrei por este mundo fora
Esperançosa de algo encontrar.
Trago no bolso os instrumentos essenciais
O papiro e a pena que sempre me foram leais.
Amarro o cabelo com um laço
Para a visão não me tapar.
Sou desperta, perspicaz
E tenho comigo a audácia
Que me torna capaz
De pisar o falso chão
E de comer o vivificador pão
Que me faz vencer
E a minha voz sempre erguer!

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Ritmos

Feira Medieval de Sta. Mª da Feira
Bebo um chá,
Pela chávena que me ofereceste.
Aquece-me a alma,
Conforta-me o ego.
Derreto um chocolate na minha boca,
Já quente.
Sabe-me a doce,
Desperta em mim o arrepio da vontade.
Na noite escura se funde a lua
E ao som dos tambores e dos sinos,
Apago a luz de presença com um sopro
E danço com as minhas sobras.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Situação limite


Matam-me a cada dia
Tuas palavras que me consomem

Respiro negro
E expiro a negridão da dor

Olho-te com desdém
Distancio-te do meu afecto.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Dear Sara



this is how I look now!

(um bocado à estilo Camões!!)

sábado, 20 de outubro de 2007

35 centímetros de tempo!

O antes, o depois e o que restou...

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Casa d'avó,


...onde mora todo o meu !

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Natural como viver

Chove na cidade , como se de beijos se tratasse.
O meu ombro, despido, acolhe cada gota,
Cada lágrima de alguém que lá do alto me diz: SAUDADE.
A sonoridade citadina perturba-me,
Remexe o passado,
Ressuscita lembranças adormecidas, que vivem a cada linha que observo no horizonte.
Bem perto de mim, uma Árvore
Bem perto de mim, um pensamento vivo que me acompanha dia e noite
Nunca me desampara
Mas, o cheiro a terra molhada é presente,
E o meu guarda-chuva, pouco me protege!

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Nas mãos erradas

Sinto o caos na cidade
As linhas cortadas
Os laços de afecto dissolvidos.
Tento comunicar
Ninguém me ouve
Ninguém me liga, ninguém se importa com a ruptura
Observo grupos,
Conjuntos isolados, infelizes
Realização... é palavra inexistente!

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Palavras soltas que me soltam


O realismo da tua presença
O impressionismo da tua lealdade
Consequentemente, o simbolismo da estética perturberante, que é dada gratuitamente pela sociedade, assim imposta, como a verdade...
Essa fugaz verdade, nua e desprovida de defesas.
Experimento a tua dor... gosto!
Rasgas as páginas do meu jornal
Destróis tudo quanto me pertence
Roubas-me o espírito, a alma fica dorida comigo.
A mágoa assombra-me
És leve e subtil, mas cruel.
Deixas o pó, eu sigo os rastos escritos e controversos do teu invejoso ser. Cedo me perco, és vazio, frio, vegetal.
És crú... sem cor!
As minhas formas femininas seduzem o teu ego cheio, que pequeno se torna. Desejas o corpo, o sangue quente, o pecado prazeroso que nunca saborearás.
Pobre, pobre te mostras sem razão, sem conteúdo visível ao toque.
Cruzo os dedos, lanço um beijo em falso!
Espero em bicos dos pés, arrancas-me o chão, fico cruelmente suspensa, o sangue arrefece no meu corpo, fico fria, como tu, vegetal, insensível, mortal...

E são estas as palavras soltas que me soltam...

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Back to work!


Chegada ao local, não do crime, mas do episódio que aqui vou relatar, Maria Romana depara-se com uma recepção bastante enfumarada, protagonizada por alguns estudantes que, no seu período de descanso lectivo, envolviam alegremente os seus pulmões numa negridão profunda!
Sentindo-se um pouco só, pega no seu telemóvel e liga para um colega:
- "Então João, onde estás? Ando aqui um pouco perdida!" Ao que João responde:
- "Ainda não estou na escola Maria, devo chegar um bocadinho atrasado!"
Bem, a situação por si ja não era agradável, mas ainda conseguiu ficar pior quando esta jovem se vê obrigada a procurar uma suposta sala de aula numa escola até então pisada pelas primeiras vezes!
- "Desculpe, sabe-me dizer onde fica a sala 34?" Pergunta Maria Romana educadamente a uma auxiliar de educação.
- "Sim, sim! Essa sala fica ali atrás nas oficinas!"
Nas oficinas? Uma sala onde vai ser dado Direito numa oficina? Enfim, M.R. continua a sua busca!! Sentindo-se um pouco perdida, volta a fazer a mesma pergunta a uma cara relativamente conhecida que por ali passava!
- "Olha, tens de passar por aqui (uma espécie porta para o além) e depois é lá atrás!"
Passada a tal porta e dobrada a esquina, um longo caminho a percorrer...
M.R. anda... anda... até que encontra um grupo de estudantes reunidos em frente a uma porta! "Boa", pensou ela, "deve ser ali"! Mas, alegria esgotada, cedo percebe que um obstáculo a separava do desejado destino, obstáculo esse que fazia parte das obras que decorriam no local... um monte de areia e cimento, que ocupava, em largura, todo o espaço envolvente por onde poderia passar! Rapidamente observa o seu pezinho delicado que, maior dos acasos, está calçado com um belo dum chinelinho! "Oh, mas que maravilha! E agora?!" Perspicaz como é, contorna o aparato por um "passeiozito" de arvoredo cerrado e, surpresa das surpresas, não é que pôs mesmo o pé na poça (monte de areia)?!
Sacudida a roupa e o chinelo, finalmente no ponto "x"!! Após um longo tempo de espera, um alto sr. de figura distinta abre a porta da "sala".








... "Sala?... Oficina?... Isto mais parece uma sala de arrumos que não é aberta ha séculos!" ...


Resumindo, futuro pomissor? Sem dúvida!!

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Lucidez

Insanidade incompleta
Mente aberta, exposta ao ar.
Desespero, desconsolo,
Desconforto ao amar.
Espreito, abro, toco…
Vejo o silêncio a passar.
Vou em direcção ao sol
E pego na tua mão,
Para na noite me encontrar.

Desdobro-me, vejo-me em pedaços.
Sinto falta do teu calor naquele abraço;
E lembro-me…
Que já não sou perfeita
Na minha asa direita!


segunda-feira, 9 de julho de 2007

À descoberta!!


Nós no Mercado Negro

Pois é, um 'post' diferente! Foto fresquinha retirada do reconhecido jornal NY Times, referente a uma reportagem sobre a cidade de Aveiro e, nomeadamente, os lugares frequentados pelos jovens da mesma cidade! Prontamente demos a nossa autorização para nos fotografarem (até parecemos gente importante xD) e aqui está o belo do resultado!! =P

Obrigada amigo Leite (http://tremocoeminuim.blogspot.com/) por me teres alertado para a minha aparição!! =D Afinal os "blogs" têm destas coisas boas!! O mundo cybernáutico é mesmo fantástico!

Para ficarem a conhecer a reportagem, aqui têm o link: http://travel.nytimes.com/travel/guides/europe/portugal/aveiro

E agora a outra recente descoberta! tentem ouvir, vale a pena! ;)


Jeff Buckley - Grace


There's the moon asking to stay
Long enough for the clouds to fly me away
Well it's my time coming,
I'm not afraid to die
My fading voice sings of love,
but she cries to the clicking of time
Oh, time,
Wait in the fire...
And she weeps on my arm
Walking to the bright lights in sorrow
Oh drink a bit of wine we both might go tomorrow
Oh my love...
And the rain is falling and I believe my time has
come
It reminds me of the pain I might leave behind...
Wait in the fire
And I feel them drown my name
So easy to know and forget with this kiss
I'm not afraid to go but it goes so slow...

quinta-feira, 7 de junho de 2007

ui! gana de vida!


Bom dia de praia, de sol escaldante, de mar salgado, de pele morena!
Chego ao fim de um circuito, corto relações, rasgo todos os laços que por momentos tentaram dar o seu nó!

Desejo renovação, desejo o saber e a independência!

Vou libertar-me, ja volto!!


domingo, 20 de maio de 2007

coisas...


Ornatos Violeta - Coisas

Leva qualquer eu a meu dia
Dá-me paz eu só quero estar bem
Foi só mais um quarto uma cama
No meu sonho era tudo o que eu queria

Quando alguém deixar de viver aqui
Espera que ao voltar seja para ti
Nada vai ser fácil
Nunca foi
Quando alguém deixar de te dar amor
Pensa que há quem viva do teu calor
Hoje é só um dia
E vai voltar amanhã

E não foi assim que o tempo nos fez
E fez assim com todos nós
E não foi assim que a razão nos amou
E fez assim com todos nós
São coisas
São só coisas

Se uma voz nos diz que é viver em vão
Pra que raio fiz eu esta canção
E se o fim é certo
Eu quero estar cá amanhã
E não foi assim que o tempo nos fez
E fez assim com todos nós
E não foi assim que a razão nos amou
E fez assim com todos nós
São coisas
São só coisas

Eu estou bem
Quase tão bem
Vê como é bom voltar a dizer
Eu estou quase a viver

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

a elasticidade do amor

Adequa-se ao momento
Captando cada sentimento
Cada gesto
Cada fragrância
Cada expressão presente no rosto apaixonado de quem sente
De quem bebe este amor penetrante, estimulante
Amor intemporal
Amor vivido e altruísta,
Mas embora egoísta,
É sempre amor terno
Amor cuidadoso.

O teu amor que me transforma numa pérola em bruto
Esse amor que me deixa ignorante
Na ponta da língua o sabor do corante
Vermelho da cor do fruto
Do prezer desmesurado
Envolve-me na realidade
Deixando-me novamente adormecer
Encontrando-te

quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

vermelho quente


Hoje comprei chá.

chá de frutos vermelhos,

de intenso sabor,

de quente prazer.