sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Caracterização espontânea
Natural de quem conduz o vento
E que no vácuo dos sentidos
Sopra a direcção do encantamento.
Caracterização espontânea
Observação mementânea
Restos de um eu
Que transformei.
Caracterização espontanêa
Do vaso onde planto o meu desespero
Desejo do reencontro
Que me esvazia
E caracteriza.

Nao sei ser triste a valer / Nem ser alegre deveras


As alterações climáticas são uma realidade que muito "mediatismo" têm tido neste últimos tempos.
Imagino daqui a uns bons anos, espero, o ser humano com características adaptadas à necessidade de sobrevivência no mundo aquático, ultrapassando a "geração do polegar" (que nasceu do desenvolvimento tecnológico), uma vez que a utilização de aparelhos de 3ª geração, bem como a tentativa de desenvolvimento e progresso dos mesmos poderia gerar um grande curto circuito!!
Estaremos então estagnados à nossa própria condição, incapacitados de evoluir e de questionar o nosso propósito neste "sítio"?!
De facto, não imagino tal situação, apenas a penso, apenas racionalizo a problemática da existência.
Prefiro, sinceramente, viver o meu dia-a-dia rotineiro, espantar-me com os fenómenos da Natureza e dar uma valente gargalhada com a última anedota de humor negro, do que adormecer preocupada com o facto e a probabilidade de acordar na manhã seguinte a ter "conversas de café" com os meus amigos peixes!
Neste sentido, afirmo que "não sei ser", não sei se fique triste ou contente, sentando-me no confortável sofá de onde sou espectadora assídua do programa sobre a "vida selvagem"!