quinta-feira, 8 de novembro de 2007


Correrei por este mundo fora
Esperançosa de algo encontrar.
Trago no bolso os instrumentos essenciais
O papiro e a pena que sempre me foram leais.
Amarro o cabelo com um laço
Para a visão não me tapar.
Sou desperta, perspicaz
E tenho comigo a audácia
Que me torna capaz
De pisar o falso chão
E de comer o vivificador pão
Que me faz vencer
E a minha voz sempre erguer!

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Ritmos

Feira Medieval de Sta. Mª da Feira
Bebo um chá,
Pela chávena que me ofereceste.
Aquece-me a alma,
Conforta-me o ego.
Derreto um chocolate na minha boca,
Já quente.
Sabe-me a doce,
Desperta em mim o arrepio da vontade.
Na noite escura se funde a lua
E ao som dos tambores e dos sinos,
Apago a luz de presença com um sopro
E danço com as minhas sobras.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Situação limite


Matam-me a cada dia
Tuas palavras que me consomem

Respiro negro
E expiro a negridão da dor

Olho-te com desdém
Distancio-te do meu afecto.