quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

a elasticidade do amor

Adequa-se ao momento
Captando cada sentimento
Cada gesto
Cada fragrância
Cada expressão presente no rosto apaixonado de quem sente
De quem bebe este amor penetrante, estimulante
Amor intemporal
Amor vivido e altruísta,
Mas embora egoísta,
É sempre amor terno
Amor cuidadoso.

O teu amor que me transforma numa pérola em bruto
Esse amor que me deixa ignorante
Na ponta da língua o sabor do corante
Vermelho da cor do fruto
Do prezer desmesurado
Envolve-me na realidade
Deixando-me novamente adormecer
Encontrando-te

5 comentários:

Anónimo disse...

é o amor é esse paradoxo mesmo....é tão altruísta...!!!Mas acaba por se tornar egoísta...tb não faria sentido de outro modo!!! Ning ama sem ter medo de perder....isso é egoísmo!!!

Ama muito:) é tão bom!!!****

o texto está fantástico!

Anónimo disse...

Talvez o amor de verdade seja gostar e não ter medo de perder. Gostar de ver alguém feliz seja de que maneira for.
Mas o amor que dura normalmene é aquele que é egoísta de ambas as partes.

Não sei se disse alguma coisa acertada. gostei do poema!
grande beijinho para ti*

Shitagi disse...

a maria poeta, ora aí está uma faceta desconhecida.

beijo*

ze pedro abreu disse...

L-I-N-D-O

Anónimo disse...

surpreendido e esclarecido...todavia uma dúvida persiste: será isso uma veia ou uma artéria poética? é que as veias levam sangue venoso e o teu poema nao tem marcas de rudez.

:)