sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Nao sei ser triste a valer / Nem ser alegre deveras


As alterações climáticas são uma realidade que muito "mediatismo" têm tido neste últimos tempos.
Imagino daqui a uns bons anos, espero, o ser humano com características adaptadas à necessidade de sobrevivência no mundo aquático, ultrapassando a "geração do polegar" (que nasceu do desenvolvimento tecnológico), uma vez que a utilização de aparelhos de 3ª geração, bem como a tentativa de desenvolvimento e progresso dos mesmos poderia gerar um grande curto circuito!!
Estaremos então estagnados à nossa própria condição, incapacitados de evoluir e de questionar o nosso propósito neste "sítio"?!
De facto, não imagino tal situação, apenas a penso, apenas racionalizo a problemática da existência.
Prefiro, sinceramente, viver o meu dia-a-dia rotineiro, espantar-me com os fenómenos da Natureza e dar uma valente gargalhada com a última anedota de humor negro, do que adormecer preocupada com o facto e a probabilidade de acordar na manhã seguinte a ter "conversas de café" com os meus amigos peixes!
Neste sentido, afirmo que "não sei ser", não sei se fique triste ou contente, sentando-me no confortável sofá de onde sou espectadora assídua do programa sobre a "vida selvagem"!

1 comentário:

Sara disse...

A minha frequ�ncia de Literatura foi sobre esse poema (do t�tulo) de Fernando Pessoa!!! :| Quando li o t�tulo entrei em p�nico! (D� para ver que a frequ�ncia me correu muito bem...)

Falando do texto, parece que expressas um certo conformismo. � certo que uma pessoa s� n�o faz a diferen�a num mundo de milh�es e milh�es de pessoas, mas se cada um fizer aqueles pequenos gestos que podem abrandar as "medi�ticas altera�es clim�ticas", a diferen�a far-se-� notar! Porque, sinceramente, tenho um pavor de morte do mar e viver na escurid�o aqu�tica, bem perto de peixes que me podem engolir sem terem de me mastigar, n�o faz parte dos meus sonhos nem t�o pouco do meu humor negro...

Beijinho*